O milionário da América do Norte entediado resolve pegar a sua Mercedes-Benz 300SL "Gullwing" e participar de uma corrida de clássicos. No caso, a "Carrera Panamericana", em homenagem à prova homônima, que teve cinco edições realizadas no México entre 1950 e 1954, era considerada uma das competições mais perigosas do mundo. A Mercedes venceu a prova em 1952, e o carro usado foi inspiração para o lançamento do Gullwing de rua. Esse ano uma SLS 2010 e outra 300SL1952 restaurada vão participar. Uma 300SL Gullwing original hoje vale fácil 1 milhão de dólares. Se for uma das raras com carroceria de alumínio (cerca de meia dúzia), nem tem cotação. O acidente, como se vê, aconteceu em um trecho urbano da prova, coisa comum nas corridas de antigamente.
Uma coisa é participar, com todo respeito, com um Mini Cooper, um Fiat Topolino, um Renault Alpine, pequenos, leves, motores compactos. Agora, pegue um carro que nos idos dos anos 1950 tinha mais de 200 cv, alcançava 250 km/h, com freios e maneabilidade, ainda que de vanguarda, com tecnologia da época, não basta querer. Outras duas unidades do clássico também já participaram da prova atual e terminaram amassadas.
3 comentários:
Bom, nem estragou tanto assim. Massa essa SLS!!
Veja que a lateral deu uma amassada no sentido longitudinal, com um belo desalinhamento na altura da porta. Não sei se chegou a tanto, mas por esse carro usar chassi tubular de mais 50 anos, dependendo do caso, mesmo uma pancada fraca pode afetar irremediavelmente a estrutura, embora seja fácil de consertar, basta trocar a parte afetada e colocar no gabarito. Mas normalmente não volta a ser a mesma coisa.
Por outro lado, queria ver o cara ter uma dessas em casa e não dar nem uma acelerada forte. Deve ser quase impossível. rsrsrsrsrsrs
Postar um comentário