segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A volta de Schumacher (uma análise atrasada) - parte II

O alemão já tinha se interessado em ocupar o lugar do Felipe Massa após o acidente, na Hungria mas problemas físicos oriundos de uma queda em uma corrida de moto o impediram de voltar. Depois, discretamente, se desligou do cargo de consultor da Ferrari. Ele também devia uma para a Mercedes, que cuidou da sua carreira antes da chegada na Fórmula 1. E nada como uma volta que tem tudo para ser triunfal, acompanhada de uma montanha de dinheiro.


Prata com verde. Será?

Contada a história, comento rapidamente:
1) Espero sinceramente que essa pintura da Mercedes GP, que parece a pintura da McLaren atual com detalhes verdes, não seja oficializada (outra foto, do post anterior, aqui);
2) Que a volta do Michael não traga a mala do Ralf de volta, que foi embora e ninguém sentiu falta, e agora está cotado na Toro Rosso ou Renault;
3) Para o Nico Rosberg creio que a coisa será complicada, ele sempre teve boas críticas, apesar dos resultados medianos. Creio que em 15 dias do anúncio do Schumacher, o Rosberg já deu mais entrevistas do que em toda a sua carreira até então. Agora diz que torcia contra o Schumacher, criticou algumas condutas antidesportivas dele, e que não será segundo piloto, como um outro conhecido piloto chorão. Ao meu ver, está falando demais. Vamos ver o que acontece;
4) A atual Mercedes GP, foi a aquisição da Brawn GP (2009). Essa, por sua vez nada mais foi que uma equipe que deu continuidade à equipe da Honda Racing F1 Team, (2006-2008) apenas adaptaram o motor Mercedes, o carro estava pronto, nada de equipe estreante. A Honda F1 tinha adquirido a BAR (1999-2005), que desde o seu segundo ano usava motores Honda, e que surgiu simplesmente da compra da Tyrrel, que disputou 430 corridas na Fórmula 1 entre 1970 e 1998, e que usou motores Honda em 1991;


Karl Wendlinger, Heinz-Harald Frentzen e Michael Schumacher - Mercedes Junior Team - 1990

5) Michael Schumacher teve sua carreira pré-F1 financiada pela Mercedes, num programa que incluía Heinz-Harald Frentzen e Karl Wendlinger. Sua chegada na categoria, na Jordan e depois Benetton, teve influência direta da Mercedes, e previa sua entrada posterior na Sauber. Porém, no meio do caminho, uma mudança de planos fez com que Schumacher jamais pudesse retribuir o investimento nele feito. Chegou a hora...

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