quarta-feira, 29 de julho de 2009

Mercedes-Benz Classe A EV 1997


Uma idéia que acompanhou a Classe A desde o início do seu desenvolvimento foi a de utilizar propulsão elétrica. Em 1997 foi apresentado o protótipo das fotos, em que se deixava claro que o objetivo era atender aos requisitos da norma californiana dos ZEV (Zero emission vehicles).



A aplicação de propulsão elétrica, conceitualmente, se adequa muito bem com o chassi em sanduíche da Classe A, já que as baterias ficam posicionadas em uma posição bem baixa, afetando pouco a dinâmica do carro. As baterias eram de um composto de cloreto de sódio-níquel, composto este também usado nas baterias nos protótipos elétricos da Opel. Consta que o protótipo tinha autonomia de 200 km, e outra versão apresentada em 1999 atingia 240 km, graças a uma redução do teor de alumínio do composto.



Fato é que tal versão nunca teve aplicação comercial. Na sequência,em 2002, a Mercedes-Benz passou a desenvolver a versão movida a célula de combustível (que trataremos em outra ocasião), desenvolvimento que segue com a série W169.
Aliás, a Mercedes divulgou em 2008 o smart elétrico utilizando baterias de níquel-sódio-cloreto (que não sei se é a mesma coisa que cloreto de níquel-sódio), sendo que a versão 2009 testa com íon-lítio. Caso alguém entenda de química, agradeço desde já alguma eventual correção.

Um comentário:

Anônimo disse...

ler todo o blog, muito bom