

O painel e o console central tiveram alteradas as cores e parte dos instrumentos e comandos, além do revestimento, mas essencialmente são os mesmos do SLS com motor a combustão.


A informação é que o SLS AMG não sofreu alterações estruturais para receber quatro motores elétricos, baterias e demais periféricos necessários. Conforme os desenhos técnicos abaixo, nota-se que as baterias foram parar no túnel central, já que não há mais a transmissão passando por ali. O protótipo, com quatro motores elétricos, entrega 480 kw (cerca de 530 cv) de potência e 89,7 kgfm de torque, cerca de 40 cv a menos que o motor 6.2 V8 a gasolina, mas 20 kgfm a mais de torque. A aceleração de 0-100 km/h aumenta de 3,7 para 4,0 s. Não foram divulgados dados de autonomia das baterias.
Também é interessante notar que foram instalados dois motores elétricos em cada eixo, cada um com um sistema de transmissão próprio, em vez de motores conectados diretamente às rodas, que é comum nos carros elétricos.
Em um primeiro momento, pode parecer estranho começarem a ser apresentados protótipos elétricos de veículos esportivos, tais como o Mercedes SLS E-Cell, Audi e-Tron e Porsche 918 Spyder (corrigindo em 12/07/2010: o Porsche 918 Spyder é híbrido). Interessante é que, apesar de serem aptos para o uso no dia-a-dia, os superesportivos normalmente são usados para passeios de final de semana, muitas vezes em baixa velocidade e trechos urbanos, e também para fazer bonito na noite. Andar forte pelas estradas é contra a lei na maioria dos países, fora a questão da segurança. Nos anúncios de esportivos usados, vemos carros com vários anos, mas baixíssima quilometragem. Bem da verdade, andam muito pouco. Esses protótipos de supercarros elétricos reúnem o que os clientes querem: imagem (que, convenhamos, acaba sendo o principal), desempenho e consciência ambiental (sempre em alta nos países desenvolvidos).
Veja o SLS E-Cell em ação:


Veja o SLS E-Cell em ação: