segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Lei da cadeirinha - diminuição no número de vítimas

Cadeira infantil -acessório original MB


As cadeirinhas e os outros dispositivos de segurança foram responsáveis pela redução na morte de crianças nas rodovias federais. Levantamento da Polícia Rodoviária Federal apontou queda no primeiro semestre de 41,2% nas vítimas de até sete anos -idade em que devem ser levadas nos assentos de segurança desde 1º de setembro do ano passado.
O estudo é o primeiro com um recorte específico na faixa etária que deve usar a cadeirinha. Os números apontam que 40 crianças nessas condições morreram em acidentes no primeiro semestre deste ano, ante 68 do mesmo período de 2010. "Com certeza a redução foi por causa dos dispositivos de segurança, tanto que, no geral, tivemos um semestre mais violento", diz o chefe do núcleo de estatísticas do PRF, inspetor Stênio Pires. Ele explica que houve alta de 4,3% nas mortes em geral -o total de óbitos ainda não foi divulgado pelo órgão.


Banco traseiro de uma Classe R com 3 cadeirinhas


Por outro lado, se as crianças menores estão mais seguras, os números da PRF mostram que as mais velhas estão vulneráveis. Aumentou em 10,6% a quantidade de vítimas entre 8 e 12 anos -passando de 47 para 52. Até os dez anos, as crianças têm de estar no banco de trás e com o cinto de segurança. A partir de então, já podem ir no banco da frente. A PRF atribui isso ao não uso do cinto de segurança no banco traseiro. "Em viagens mais longas, é comum os pais soltarem as crianças para elas deitarem", diz o inspetor. Especialistas vão além e afirmam que crianças de até dez anos não estão seguras só com o cinto. Por isso, defendem o uso de um assento de segurança até essa idade.
"Seu uso é aconselhado até a criança atingir 36 kg, altura aproximada de 1,45 m e completar dez anos de idade, para passar então a usar o cinto de segurança do próprio veículo", afirma Flávio Adura, diretor científico da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego).



Fonte: Folha de São Paulo, via Informe OAB Londrina

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